Onde nasceu Pedro Álvares Cabral?

Pedro Álvares Cabral nasceu no município de Belmonte, uma vila portuguesa do distrito de Castelo Branco, na província da Beira Baixa, região do Centro e sub-região das Beiras e Serra da Estrela, com cerca de 3500 habitantes.

É sede do Município de Belmonte com 118,76 km² de área e 6 204 habitantes (2021), subdividido em 4 freguesias. O município é limitado a norte pelo município da Guarda, a leste pelo Sabugal, a sudoeste pelo Fundão e a oeste pela Covilhã.

A localidade integra a Rede das Aldeias Históricas de Portugal. O concelho municipal recebeu foral de D. Sancho I em 1211. Na sequência das Guerras Fernandinas e da Crise de 1383/85, atendendo a que “o seu castello de bellmonte he muy despouado por rezam desta guerra”, D. João I concederia Belmonte, por Carta de Couto ao Bispo de Coimbra e, em 1397, à família de Álvaro Gil Cabral, nomeando alcaide do castelo Luís Álvares Cabral.

Família Álvares Cabral

Luis herdara em Belmonte o morgadio instituído por sua tia Maria Gil Cabral. Em 1466 a família Cabral fixa-se definitivamente em Belmonte.

Recebem a doação a título hereditário da Alcaidaria-mor do Castelo a Fernão Cabral, recebendo também doação régia de todas as rendas, foros e direitos da vila de Belmonte, de «juro e herdade».

Museu dos Descobrimentos

Inaugurado em abril de 2009, na Rua Pedro Álvares Cabral, o Museu dos Descobrimentos fica na principal rua da vila de Belmonte e é um espaço que pretende dar a conhecer a história dos descobrimentos portugueses.

O Museu encontra-se instalado num edifício histórico, o Solar dos Cabrais que pertenceu inicialmente à família de Pedro Álvares Cabral, e que nos séculos 18 e 19 passou para os Condes de Belmonte, sendo depois conhecida como a Casa dos Condes. Nele também estão instalados a Biblioteca e o Arquivo Municipal de Belmonte.

Dispõe de salas interativas, para ajudar todo o público a entender a história que envolve os Descobrimentos e principalmente, o do Brasil. Existem espaços para filmes, animações, fotografias e até a réplica de uma cela para os escravos, em que todos os pontos dispõe da informação em três línguas (português, inglês e espanhol).

Visitando o museu faz-se uma autêntica viagem pelos anos de descoberta marítima, onde aparelhos multimídia, tecnologia, acessibilidade, e simplicidade na apresentação de informação são pontos a favor.

Gastronomia

Em Belmonte destacam-se os licores e compotas, arroz doce, papas de carolo, cabrito na telha, farófias, filhoses, cavacas, biscoitos de azeite, sopas da água do feijão e, com maior destaque, o vinho. Vale a visita!

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