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A REN diz que a situação está agora “perfeitamente estabilizada”, mas é natural que ainda se sintam alguns constrangimentos.
As escolas têm ordem para abrir, mas o Metro de Lisboa, por exemplo, continuava com constrangimentos às primeiras horas da manhã do dia seguinte - ao contrário, por exemplo, dos elétricos da Carris, em Lisboa, e do Metro do Porto, que já funcionam.
O que é que fez com que, de repente, Portugal, Espanha e algumas regiões de França ficassem completamente às escuras (e durante 11 horas)?
O Governo espanhol diz que em cinco segundos perderam-se 15 gigawatts de energia - o correspondente a 60% da procura de eletricidade total no país à hora do apagão. Porquê? Ainda ninguém sabe. Na História do Dia, olhamos para possíveis explicações.
Um dos principais problemas trazidos pela falta de energia foi a quebra nas comunicações. Ao final do dia, poucos gozavam do luxo de ter rede no telemóvel. E depois de uma corrida a lanternas, velas, pilhas e rádios, uma das grandes preocupações foi a comida guardada - e a estragar-se - no frigorífico. Se deixou esse problema para esta manhã, é melhor ler este artigo.
Foram muitas horas de limitações inesperadas - e de imagens que contam o dia (e a noite) em que muitos acabaram a andar pela ruas durante horas para voltar para casa ou a depender de pequenos gestos de solidariedade. Agora há-de começar o apuramento das responsabilidades - e já há críticas da oposição à forma como o Governo geriu a crise.
Rádios
O apagão foi considerado o incidente mais grave na Europa em 20 anos. Trouxe de volta memórias da pandemia, interrompeu o abastecimento de água em algumas zonas do país, destapou falhas no INEM (o SAMU de Portugal) e no SIRESP (rede de comunicação independente para emergências), mas também revelou uma fiel companheira nas horas de incerteza: quando todo o resto falhou: as rádios resistiram.
Em pequenos aparelhos resgatados de uma gaveta ou das prateleira das lojas de conveniência, nos carros ou até nos telemóveis (celulares) mais antigos. A rádio não parou.
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